Mídia alternativa entrevista Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, nesta sexta-feira (19)

Notícias do Barão
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Jornalistas das mídias independentes e comunicadores populares entrevistam, nesta sexta-feira (19) às 14h (Brasília), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. O encontro será transmitido ao vivo pelo canal do Youtube da entidade e por veículos parceiros.

Em pauta, os desafios para a política ambiental no país, após retrocessos do governo anterior, como fortalecer o combate ao desmatamento e aos incêndios florestais em regiões estratégicas como a Amazônia, como garantir um desenvolvimento sustentável, qual a importância da cooperação internacional no enfrentamento aos eventos climáticos extremos, entre outros temas.

A bancada de entrevistadores contará com jornalistas dos seguintes veículos: Jornal GGN, Rede TVT, Brasil 247, Revista Fórum, Carta Capital e Brasil de Fato. A apresentação será feita pelo jornalista e coordenador do Barão de Itararé, Carlos Tibúrcio.

Assista ao vivo e participe no Canal do Barão:



Sobre a entrevistada

Marina Silva nasceu em 8 de fevereiro de 1958 na comunidade de Breu Velho, no Seringal Bagaço, município de Rio Branco, no Acre. É graduada em em História pela Universidade Federal do Acre e possui pós-graduação em Teoria Psicanalítica (Universidade de Brasília) e em Psicopedagogia (Universidade Católica de Brasília).

Marina e Chico Mendes ajudaram a fundar a CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre. Chico como o primeiro coordenador da entidade e Marina, a vice-coordenadora. Sua vida pública começou em 1986 quando disputou sua primeira eleição concorrendo a uma vaga na Câmara dos Deputados e ficou entre os cinco candidatos mais votados do país, mas seu partido não conquistou o quociente eleitoral mínimo exigido. Em 1988, se elegeu vereadora de Rio Branco. Em 1990, tornou-se deputada estadual e em 1994, chegou à Brasília eleita a senadora mais jovem da história. Foi reeleita em 2002, com votação quase três vezes superior à anterior, e em 2003 nomeada ministra do Meio Ambiente, cargo que ocupou até 2008, quando retornou ao senado para terminar de cumprir o mandato.

Candidata à Presidência da República em 2010, obteve 19,6 milhões de votos, cerca de 20% dos votos válidos, e terminou o pleito na terceira posição. Em 2014, depois da morte de Eduardo Campos, assumiu a frente da chapa em que era vice-presidente e novamente finalizou a votação em terceiro lugar, desta vez com 22 milhões de votos. Em 2018, pela Rede Sustentabilidade, concorreu pela terceira vez à Presidência da República.

 Em 1996, recebeu o prêmio Goldman, considerado o Nobel do Meio Ambiente. Em 2007, o jornal britânico The Guardian incluiu a então ministra entre as 50 pessoas que podem ajudar a salvar o planeta. No mesmo ano, conquistou o Champions of the Earth, o principal prêmio da ONU na área ambiental e, em 2008, recebeu das mãos do príncipe Philip da Inglaterra, no palácio de Saint James, em Londres, a medalha Duque de Edimburgo, em reconhecimento à sua trajetória e luta em defesa da Amazônia brasileira – a honraria mais importante concedida pela rede WWF (World Wide Fund for Nature). A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima entrou na lista de 2024 das 100 pessoas mais influentes da revista "Time", divulgada nesta quarta-feira (17).