Rede de comunicação colaborativa coletará informações e testemunhos sobre assassinatos de lideranças dos trabalhadores e violência, embalada pela impunidade.
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Coletivo é integrado por jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos da mídia alternativa. |
A Rede de Comunicação Colaborativa ComunicaSul viajará à Guatemala entre os dias 29 de junho e 7 de julho para dar visibilidade à onda de assassinatos de lideranças dos trabalhadores, à repressão e à perseguição às suas entidades. A solicitação foi feita pela Confederação Sindical Internacional (CSI) e pela Confederação Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA), que definiram 2013 como “Ano Internacional de Solidariedade à Guatemala”.
“O objetivo da viagem é coletar informações in loco e reunir testemunhos a respeito da grave situação de atropelo aos direitos humanos existente no país centro-americano, particularmente em relação ao assassinato de lideranças dos trabalhadores e à crescente violência antissindical, embalada pela impunidade”, declarou Victor Báez, secretário geral da CSA.
“CLIMA DE TERROR”
Segundo Victor, “o resultado do clima de terror imperante atualmente – e que se materializa inclusive nos ‘toques de recolher’ impostos em várias comunidades – é a redução das taxas de sindicalização a níveis insignificantes de 1,6%, o que reflete o grau de medo e insegurança vivido pela sociedade guatemalteca”.
Victor Báez, secretário geral da CSA: iniciativa de solidariedade tem papel estratégico para defender a vida e a verdade
“Não temos dúvida de que a produção de material jornalístico que nos subsidie, denuncie e visibilize a real situação a que está sendo submetida a classe trabalhadora da Guatemala será uma importante contribuição à luta do sindicalismo regional, em defesa da vida, da verdade e da justiça”, declarou o dirigente da CSA, que está convocando as entidades clique aqui para que “contribuam financeiramente com esta estratégica iniciativa”.
EXPERIÊNCIA DO COMUNICASUL
O coletivo tem atuado em diversos eventos no continente, com a cobertura das eleições de Hugo Chávez, em outubro de 2012, e de Nicolás Maduro, em abril de 2013; da luta pela democratização da comunicação na Argentina, no dia 7 de dezembro do ano passado (7D) e, mais recentemente, em fevereiro de 2013, da reeleição de Rafael Correa, no Equador, sempre fazendo um contraponto à desinformação e à manipulação dos grandes conglomerados de mídia contra a integração latino-americana e a soberania dos nossos países e povos.
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