Em época de perseguição a jornalistas, principalmente por meio de haters na internet, conhecer as boas práticas em segurança digital é um diferencial importante para qualquer profissional que use a rede como meio de trabalho.
Consciente dessa necessidade, a Associação Profissão Jornalista decidiu oferecer aos colegas, às colegas jornalistas e a quem mais se interessar a Oficina de Segurança Digital para Jornalistas.
Em 6 horas de aprendizado, com alguma teoria e muita prática, os participantes desenvolverão habilidades e boas práticas em segurança digital, receberão orientações sobre as melhores ferramentas para comunicação com parceiros – considerando riscos, alternativas e opções – e terão, ao final, maior compreensão sobre segurança e capacidade de adotar práticas que reduzam os riscos, táticas de defesa e o uso de ferramentas digitais.
Você entenderá o que é vigilantismo, coleta massiva de dados e terá uma melhor compreensão das comunicações digitais em geral. Conhecerá as ferramentas seguras para fazer o seu trabalho e traçar estratégias adequadas de segurança para sua navegação.
Responsáveis
Gabriela Nardy e Carla Jancz são as responsáveis pela oficina.
Gabriela Nardy é mestranda em antropologia pela Unicamp, pesquisadora sobre feminismos e movimentos sociais e suas relações com as diversas formas de tecnologias. Ela integra o MariaLab, coletivo hacker feminista.
Carla Jancz – voluntária no MariaLab – é formada em Segurança da Informação, trabalha com segurança digital para o terceiro setor e com treinamento em tecnologias livres, cultura maker, redes autônomas, cultura hacker e criptografia.
Quando?
27 de abril (sábado), das 9h às 16h30, com intervalo para almoço.
Onde
Na sede do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé (Rua Rego Freitas, 454, metrô República, em São Paulo).
Quanto?
A inscrição custa R$ 220,00, à vista ou em 3 parcelas, pelo PagSeguro*. Para associados(as) da Associação Profissão Jornalista (APJor), o valor é de R$ 160,00 à vista. Ou em 4 parcelas sem acréscimo.
Por quê?
Segundo Gabriela Nardy e Carla Jancz, “a internet já foi vista como um espaço democrático, em que todas e todos teriam espaço para falar livremente. Hoje em dia as redes sociais são ambientes onde nos conectamos, divulgamos, trabalhamos, aprendemos, mas também onde somos perseguidos, vigiados e ameaçados. Essa falta de segurança se torna ainda mais marcante com a ascensão de governos pouco democráticos, que perseguem e ameaçam principalmente jornalistas e ativistas de pautas progressistas”.
* Pelo PagSeguro é possível parcelar em até 12 vezes, sendo que a partir da 4ª. Parcela, os encargos financeiros ficam por conta do participante.
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