Garantir e avançar na luta das mulheres é um dos desafios que a ministra à frente da pasta, Cida Gonçalves, irá enfrentar com a reconstrução do ministério no governo Lula. Segundo ela, os últimos seis anos foram de retrocessos e perda de direitos, o que reflete no aumento das taxas de violência de gênero no país.
Érika Ceconi | Barão de Itararé
Em entrevista coletiva online para as mídias alternativas, realizada na manhã desta segunda-feira (2/10), a ministra falou sobre como pretende ampliar as políticas de proteção à mulher para os estados e municípios e quais as prioridades da gestão.
“Nosso desafio é que, de fato, tenhamos serviços de atendimento para as mulheres e meninas em todo o Brasil. Precisamos ampliar os espaços de acolhimento como a Casas da Mulher Brasileira, as Delegacias da Mulher com atendimento 24 horas e as Salas Lilás”, informou.
Além da ampliação destas políticas de enfrentamento à violência, Cida Gonçalves alertou para a necessidade de fortalecer a Política Nacional para as Mulheres e convocou a população para se unir na luta contra o feminicídio. “Vamos realizar uma Marcha Nacional contra a Misoginia, no dia 25 de outubro, para que de fato a sociedade diga não à violência”, alertou.
Cida destacou ainda a necessidade de as mulheres ocuparem mais espaços em cargos de poder tanto na política quanto no mercado de trabalho e citou a Lei da Igualdade Salarial, em vigor desde julho deste ano, como um avanço para a equidade.
A atividade, que foi promovida pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, teve a apresentação de Vanessa Martina-Silva, jornalista, coordenadora do Barão de Itararé e editora da Diálogos do Sul, e contou com a participação das jornalistas: Iara Vidal (Fórum), Girrana Rodrigues (TVT), Dayane Santos (247), Mafe (DCM), Lourdes Nassif (GGN), Ana Lesnovski (Meteoro Brasil) e Gisele Alexandre (Mural das Periferias).
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