Em julho, o ComunicaSul viajou à Guatemala para apurar as denúncias de violenta repressão sindical por parte de um governo autoritário e que ainda nutre fortes laços de dependência em relação aos Estados Unidos. Até o o momento, o coletivo de comunicação colaborativa já publicou três reportagens sobre a visita no país, nas quais aborda importantes aspectos sociais, políticos e econômicos, revelando as mazelas de um povo invisibilizado pela grande mídia do continente.
- TLC amplia fome, miséria e dependência da Guatemala com os EUA
O Tratado de Livre Comércio (TLC) firmado entre os Estados Unidos e a Guatemala completou sete anos de vigência no dia 1º de julho, estampando as chagas da desnutrição, da miséria e da dependência da nação maia. Ao se ver estimulado a exportar produtos primários com baixo ou nenhum valor agregado – como açúcar, artigos de vestuário, café, pedras e metais, banana e bebidas – o país também acumula sucessivos e crescentes déficits em sua balança comercial com o decadente Império (…). Clique para ler mais.
- Desnutrição e deseducação na Guatemala: o fruto podre ‘made in USA’
“A cada dia nascem na Guatemala 1.200 crianças, das quais 1.067 sobreviverão. Pelos efeitos da desnutrição, 591 destas terão comprometida sua capacidade cognitiva e passarão fome no país exportador de alimentos (…)”. Clique para ler mais.
- Porto Quetzal: assassinato sob encomenda para privatização
Em meio à violenta e sangrenta repressão antissindical, governo de Otto Pérez Molina entrega ao capital estrangeiro o futuro do principal porto da Guatemala (…). Clique para ler mais.
O ComunicaSul é um coletivo formado por jornalistas e comunicadores de diversos veículos da mídia alternativa, com a proposta de produzir conteúdo informativo independente das grandes agências e dos grandes conglomerados do setor. Além da Guatemala, o grupo já esteve na Argentina, por ocasião da luta pela democratização da comunicação; no Equador, para a cobertura da eleição presidencial de 2013; e nas duas últimas eleições venezuelanas, em 2012 e 2013. Todo o conteúdo é livre e pode ser reproduzido, desde que citadas as fontes e atribuídos os créditos.
Da redação