Neste dia 7 de janeiro, a intolerância matou um pedaço da liberdade de expressão. O ataque ao semanário Charlie Hebdo é uma demonstração dos perigos que a ascensão do conservadorismo em vários cantos do mundo traz para a democracia, para a liberdade e para os direitos humanos.
Com humor afiado e crítico, o Charlie mantinha acesa a chama da pluralidade. O ataque aos seus jornalistas e cartunistas foi um dos atos mais covardes e bárbaros já feitos contra o jornalismo. O que aconteceu em Paris mostra que a luta em defesa da liberdade de expressão é bandeira atual e indispensável.
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé manifesta o seu mais profundo pesar, certos de que todos somos Charlie Hebdo. Seguiremos na luta, porque como diria o Barão de Itararé, “o que se leva desta vida é a vida que a gente leva”. O que levaram Stéphane Charbonnier, Jean Cabut, Georges Wolinski, Bernard Velhac, Bernard Maris e Philippe Honoré foi o amor ao jornalismo, ao humor e à liberdade de expressão. Que suas vidas sirvam de inspiração para todos nós.
Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, 08 de janeiro de 2015