7 de julho de 2024

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‘Prenderam o Queiroz para desviar a atenção das charges’, brinca Renato Aroeira

Em bate-papo com o jornalista e presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges, Renato Aroeira falou sobre a cruzada bolsonarista contra as charges: “Quando um governo chega ao ponto de perseguir cartunistas, é porque está no fundo do poço. Há um caso célebre, na Alemanha nazista, de um cartunista assassinado em 1944, quase no fim da guerra. Perseguir cartunistas é um tiro no pé, mas também dois tiros na mão: no dedinho e no dedão.”

A entrevista aconteceu na mesma manhã em que Fabrício Queiroz foi preso em um sítio em Atibaia. “Prenderam o Queiroz para desviar a atenção das charges!”, brinca Aroeira. Ele também recordou uma anedota de Pablo picasso: “Quando ele pintou Guernica (1937), um oficial militar apontou o quadro e perguntou: ‘Você que fez isso?’. Picasso respondeu: ‘Não, vocês que fizeram’.

Segundo ele, Bolsonaro tem se colocado ao lado de “Hiteres” e afins ao citar frases da simbologia nazista, como “o trabalho liberta”. “Teve um ministro e um ministério inteiro com discurso, estética e edital nazista. Se late como nazista, balança o rabo e rosna como nazista, o que há para se investigar nas charges? Olhar o outro lado da folha?”, ironiza.

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