Essa quarta-feira (18/08) amanheceu com a resistência nas redes e nas ruas de várias cidades do país contra o projeto de destruição do Brasil, capitaneado pelo presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), que só apresenta iniciativas para destruir políticas públicas essenciais para a população brasileira, como a Proposta de Emenda à Constituição 32, que institui a Reforma Administrativa, principal pauta dos atos de protesto desse Dia de Mobilização da Classe Trabalhadora.
Além do desmonte do serviço público, a pauta de mobilização incluiu a defesa dos empregos, contra as privatizações (incluindo a da Empresa Brasil de Comunicação) e contra a Emenda Constitucional 1045, que está sendo chamada de “MP da Escravidão”. Todas elas na agenda dos jornalistas, categoria que vem sendo precarizada ainda mais na pandemia de Covid-19.
Confira os principais registros da participação dos jornalistas:
Distrito Federal – Trabalhadores da EBC, jornalistas, radialistas e diretores do SJPDF participaram lado a lado com servidores públicos de todo o país do protesto contra a reforma administrativa, a MP 1045 e a extinção da EBC, em frente ao Congresso Nacional.
Município do Rio de Janeiro – Jornalistas da EBC e diretores do SJPMRJ participaram do ato contra a PEC 32 e a privatização da EBC.
São Paulo – Jornalistas e dirigentes sindicais do SJSP também foram às ruas na Capital e em Campinas, tanto contra a privatização da EBC como em relação à Medida Provisória 1045, que precariza ainda mais o trabalho assalariado no Brasil, criando trabalhadores sem direitos. No caso dos jornalistas, a “MP da Escravidão” amplia a carga horária de trabalho e reduz o percentual de pagamento das horas extras.
Com informações da CUT Nacional e dos Sindicatos de Jornalistas filiados