Fábio Novo, do PT está liderando as pesquisas eleitorais para a prefeitura de Teresina (PI). No último levantamento da Datamax, divulgado no dia 25 de julho, o petista aparece à frente, com 51% das intenções de voto. Se a eleição fosse hoje, estaria eleito no primeiro turno. Seu adversário mais próximo é Silvio Mendes (UB), que aparece com 42%. A cidade é hoje governada por Dr. Pessoa (Republicanos).
Igor Carvalho/Brasil de Fato
Ao todo, o PT terá candidaturas próprias em 11 das 26 capitais brasileiras. De acordo com as pesquisas, outras duas candidaturas do partido são competitivas na corrida eleitoral deste ano além de Novo: Maria do Rosário, na disputa em Porto Alegre (RS), e Adriana Accorsi, que concorre ao governo municipal de Goiânia (GO).
Na última terça-feira (30), Novo, que é deputado estadual eleito e presidiu a Assembleia Legislativa do Piauí de janeiro de 2023 até maio deste ano, participou do Barão nas Eleições 2024, sabatina organizada pelo Barão de Itararé e conduzida por veículos da mídia alternativa. Ele respondeu sobre a dificuldade petista nas eleições nas capitais.
“O PT precisa voltar a se encontrar com o povo. A minha experiência em Teresina é de voltar ao encontro dos movimentos sociais. Essa experiência temos vivido muito, por exemplo, no programa de regulação fundiária, que é ousadíssimo. Nesse ano, somente na capital, 50 mil famílias terão sua escritura pública gratuita, entregue. Isso é paz social e dignidade”, explicou Novo sobre programas lançados pelo governo do Piauí, liderado por Rafael Fonteles (PT).
“Outra maneira de intensificar a relação com a população foi o Orçamento Participativo. Isso é um contato muito forte com a população, você acaba criando a liga. Eu faço uma crítica ao nosso partido, ele ficou muito encastelado nos gabinetes. Eu estou há dezesseis meses andando Teresina, andei três vezes os 133 bairros de Teresina, eu sei quais são as dores do teresinense. Nossa convenção teve 42 mil pessoas, mas nós fomos ao encontro do povo primeiro”, contou o candidato petista.
A campanha de Novo terá 13 partidos em sua base, com enorme variação ideológica. Ele conta que as adesões serão importantes para conseguir governar o município, mas que antes de discutir a eleição para fora do PT, teve que defender sua candidatura internamente.
“A primeira tarefa era unificar nosso partido. O PT tinha quatro nomes que pretendiam ser candidatos. Nós conseguimos unificar o partido e, então, passamos a unificar a base. A minha característica é de muito diálogo. A liderança do governo na Assembleia me fez exercitar ainda mais esse diálogo”, explicou Novo.
Veja a entrevista na íntegra:
Edição: Thalita Pires