A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos (PCdoB), participou nesta sexta-feira (21), de uma entrevista coletiva com a mídia alternativa. Ela falou sobre os avanços da pasta nesses sete meses de atuação, com a retomada de iniciativas como o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), o reajuste de bolsas de estudo para pesquisa, mais recursos orçamentários para o setor, entre outras ações.
Durante a live organizada pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e apresentada por Vanessa Martina-Silva (Barão de Itararé e Diálogos do Sul), jornalistas do ICL Notícias, do Brasil 247, da TVT, do Brasil de Fato, do Diário do Centro do Mundo (DCM) e do Portal Vermelho, questionaram Luciana sobre como retomar o desenvolvimento deste setor estratégico para o país e que sofreu um desmonte nos últimos anos.
Entre as medidas do governo Lula, Luciana Santos destacou a volta de programas e entidades de incentivo à ciência e tecnologia, além do reajuste nas bolsas de estudos para os pesquisadores. Outra atitude destacada por ela foi a devolução das medalhas da Ordem Nacional do Mérito Científico para a médica sanitarista Adele Benzaken e o infectologista Marcus Vinicius Lacerda, por suas contribuições para o segmento, que haviam sido revogadas pelo governo anterior.
“Com o Conselho da Ciência e Tecnologia, os cientistas brasileiros que foram defenestrados por falar a verdade [no Governo Bolsonaro], agora estão de alma lavada. A ciência brasileira está sendo reconhecida com Lula”, destacou a ministra que é a primeira mulher – negra e nordestina – à frente da pasta.
Santos ainda anunciou mais de 800 novas vagas para concurso público. “Vamos retomar o PCI (Programa de Capacitação Institucional) e debater o reajuste das bolsas de estudo”, anuncia. O programa é coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), para apoiar e viabilizar a execução de projetos na área.
Segundo ela, um dos maiores desafios da gestão está na luta ideológica. “Precisamos enfrentar o negacionismo difundindo o que está sendo feito. Nossa produção científica é riquíssima e reconhecida mundialmente, nossas universidades e institutos de pesquisa são espaços de excelência, não podemos permitir a fuga de cérebros por falta de investimentos na ciência”, avalia.
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