O que diferencia 1964 de 2016 está na forma do golpe e não no seu conteúdo. Aquele foi imediato, do dia para a noite, literalmente, aprofundado em 1968 com o AI-5. Este de agora é lento e gradual.Vai se aprofundando com o passar do tempo. As ameaças à liberdade de expressão crescem e os ataques mais recentes dirigem-se aos cartunistas, cronistas brilhantes do cotidiano.
No #DeOlhoNaMidia deste 16 de junho, o professor Laurindo Leal Filho, o Lalo, mostra que não é só ao esconder números de mortos que Bolsonaro nos remete à ditadura. O “chilique” e a tentativa de censura não adiantarão: os cartuns atacados pelo bolsonarismo são imagens que servirão, no futuro, para ilustrar com fidelidade a história do nosso tempo.
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