#CanalDoBarão: Ladislau Dowbor e Juliane Furno discutem desemprego e a conjuntura econômica brasileira

Os economistas Ladislau Dowbor e Juliane Furno são os convidados da próxima live a ser realizada pela parceria entre o canal do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e a Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes (AAENFF). Em pauta, o desemprego e a conjuntura econômica brasileira. O debate será transmitido ao vivo e acontece na segunda-feira (3/5), às 17h30.

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Ladislau Dowbor é economista e professor titular de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi consultor de diversas agências das Nações Unidas, governos e municípios. Autor e co-autor de cerca de 45 livros, toda sua produção intelectual está disponível online no website www.dowbor.org.

Economista respeitado no Brasil e no Exterior, Dowbor tem se manifestado contra as desigualdades sociais absurdas existentes no Brasil. Para ele, “o Brasil não é um país pobre. Se o valor do PIB fosse dividido, daria R$ 11 mil por mês por família de 4 pessoas. Só a produção de grãos gera 3,2 quilos por pessoa por dia. Se houver uma pequena redução na desigualdade e na evasão fiscal, dá para todo mundo viver de maneira digna e confortável”, afirma.

Juliane Furno é doutora em Desenvolvimento Econômico (Unicamp), assessora parlamentar na Câmara Federal e militante do Levante Popular da Juventude e da Consulta Popular, organizações populares de esquerda. Também colabora com o Jornal Brasil de Fato, onde mantém uma coluna. Furno participou, recentemente, de debate realizado pelo #CanalDoBarão como parte de uma série de lives especiais em março, mês do Dia Internacional de Luta das Mulheres. Na ocasião, a economista debateu o protagonismo das mulheres na mídia alternativa e no ativismo digital – assista aqui.

Para ela, uma das fontes da atual e profunda crise econômica brasileira tem uma de suas raízes na famosa Operação Lava Jato: “A Operação Lava Jato e sua genuína vinculação com os agentes do imperialismo norte americano miraram naquele setor no qual a economia brasileira estava logrando capacidade competitiva internacional”, acredita.

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