30 de outubro de 2024

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Alexandre Garcia, Augusto Nunes, Ratinho: o que a mídia tem a ver com o genocídio?

O que jornalistas como Alexandre Garcia, Augusto Nunes e Constantino ou apresentadores como Ratinho, Siqueira Jr. e Sílvio Santos têm a ver com o genocídio em curso no país? Em vez de prezarem o interesse público na busca e organização de informações sobre a Covid-19, eles divulgam notícias falsas e promovem o negacionismo. Ao apoiarem explicitamente um presidente de extrema-direita e desprovido de escrúpulos, Jair Bolsonaro, eles se tornam cúmplices em sua cruzada genocida.

De olho nos ruralistas

O sexto vídeo da série De Olho no Genocídio, “Imprensa Cúmplice“, mostra que, por trás de cada jornalista à frente das telas, estão os donos dos veículos, todos a aplaudir o presidente, a negar a eficácia de medidas como o lockdown e a apoiar medicamentos nocivos para o tratamento da doença, como a cloroquina e a ivermectina. Tudo isso em nome do lucro. Essa imprensa que combate uma quarentena efetiva é a mesma que naturaliza a fome e que promove uma agenda financeira destrutiva, em meio às crises econômica e sanitária.

Empresários como Edir Macedo são os vendilhões da informação e da imagem, representantes de uma longa história do coronelismo eletrônico no Brasil, umbilicalmente ligado ao poder político. Esses aristocratas têm como um de seus maiores professores o onipresente Sílvio Santos, sogro do ministro das Comunicações de Bolsonaro, Fábio Faria, e  um adulador histórico do poder — da ditadura de 1964 aos tempos atuais.

Confira o vídeo: