Movida à base da desinformação e do ódio, a extrema direita usou o ambiente digital como principal trampolim para alcançar o poder no Brasil e em alguns lugares do mundo. Apesar de avanços recentes na moderação de conteúdo em algumas plataformas, as narrativas autoritárias, discriminatórias, falaciosas e anticientíficas ganharam escala nas redes sociais e aplicativos de mensageria privada a ponto de viabilizar mandatos de Jair Bolsonaro, Donald Trump, Viktor Orbán, Recep Erdogan e outros autocratas contemporâneos.
Por Coalizão Direitos na Rede
O ano de 2022 é decisivo para o Brasil. Tendo em vista as eleições de outubro, Judiciário, Legislativo e sociedade civil estão desde o último pleito presidencial em busca de saídas para mitigar os danos da extrema direita na internet, uma vez que os algoritmos têm desequilibrado o jogo democrático a favor apenas de um lado.
Mas será que já temos ferramentas robustas para garantir a lisura do processo eleitoral?
Como combater a desinformação e o discurso de ódio online, que gera consequências reais nas vidas das pessoas?
O que as instituições e a sociedade civil brasileira podem fazer nesse momento decisivo para defender a democracia?
A jornalista e política Manuela D’Ávila (PCdoB), ex-deputada federal e candidata a vice-presidente em 2018 na chapa com Fernando Haddad (PT); e o sociólogo Sergio Amadeu da Silveira, pesquisador em tecnologias e professor da UFABC – Universidade Federal do ABC debatem essas questões no episódio 20 do #BatalhasDigitais (o primeiro da terceira temporada do #podcast). A apresentação é do jornalista Enio Lourenço. E no quadro Entidade de Luta, Maria Mello apresenta o programa Criança e Consumo, do Instituto Alana (organização integrante da Coalizão Direitos na Rede).
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