O Barão de Itararé, junto com cerca de dez outras entidades de luta pela democratização da comunicação, participou do ato convocado pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, ocorrido na tarde desta terça-feira, 26, pelo Marco Civil da Internet.
A posição do Barão de Itararé foi defendida por Iberê Lopes, membro da coordenação do coletivo no DF, é de que qualquer iniciativa de regulamentação da internet deve observar princípios como a liberdade de expressão, a privacidade do indivíduo, o respeito aos direitos humanos e a preservação da dinâmica da internet como espaço de colaboração. E isto está claro no texto do Marco Civil (Projeto de Lei nº 2.126/2011).
A democratização da comunicação está distante do alvo dos empresários, que visam – obviamente – o lucro, defendendo a autorregulação pelo mercado como princípio de liberdade. Apontam, de forma falaciosa, que as manifestações pró Marco Civil são um convite à censura prévia dos conteúdos difundidos na rede.
A votação do Marco Civil da Internet necessita ainda de muito barulho e mobilização nas redes e nas ruas para sair do papel. Caso contrário, a proposta pode ser empurrada até o final de 2013 ou ficar para 2014.
O impulso dado pelos blogs, chats e sites de relacionamento estreitou conexões em torno de um projeto nacional de desenvolvimento. As marchas de junho passado expuseram a insatisfação popular aos governantes, a força das redes e o medo dos que querem uma sociedade dependente das decisões do empresariado das comunicações. Agora é hora e o tempo de afirmar Internet Livre Já!
Barão de Itararé/DF