Silvio Tendler, renomado cineasta brasileiro que está usando videochamadas para seguir produzindo filmes em tempos de pandemia, acaba de lançar um amplo movimento em defesa da cultura e da arte, propondo a união dos profissionais do setor em defesa da liberdade de expressão e de criação artística.
“O desmantelameno geral que Bolsonaro promove é covarde e criminoso, pois são milhões de pessoas que vivem desta cadeia econômica. Somos roteiristas, cineastas, sonoplastas, cenotécnicos, iluminadores, maquiadores, diretores de arte, curadores de exposição, cuidamos de quadros, esculturas, pesquisas. É uma infinidade de profissões e atividades sendo destruídas pela caneta de Bolsonaro”, denuncia. “Reagir com humor e coragem é uma lição que o jornalista Apparício Torelly, o Barão de Itararé, nos ensinou”
Em entrevista ao jornalista Altamiro Borges, Tendler fala sobre a sua trajetória de resistência deste o tempo do regime militar até a mobilização atual contra o fascismo bolsonarista, fazendo um chamamento à defesa de várias instituições da cultura no país. “Como se desmonta um país? Começando pela Cultura, Educação e Ciência. Bolsonaro segue à risca a cartilha do desmonte”, diz. “Desmontou o Ministério da Cultura como todo governo fascista faz e nós, infelizmente ficamos inertes. Estamos catatônicos há dois anos. Não podemos ficar nos sentindo culpados por perder a eleição para Bolsonaro. Perdemos a eleição, mas não perdemos nosso compromisso com a nação, não perdemos nossa identidade e nem nossas bandeiras de luta”.
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